domingo, 8 de novembro de 2009

This Is It

É isso. É isso mesmo. Michael Jackson é o melhor. Assim, no presente, não no passado. É o melhor porque ele começou boa parte da revolução na indústria da música e do entretenimento. Porque ninguém nunca superou sua genialidade. E porque, vendo o seu último trabalho, mesmo que incompleto, só se pode concluir uma coisa: ninguém nunca vai superar.

Assistir ao filme/documentário sobre os shows que Michael Jackson faria em Londres é uma experiência indescritível. Vê-lo trabalhando, criando, dando o melhor de si e exigindo o melhor dos outros, quase nos faz pensar que não, ele não era humano. Aquele homem não conhecia limitações, medo, insegurança. Era ousado como poucos e brilhante como ninguém.

O filme mostra uma coletânea de cenas extraídas de mais de cem horas de gravação, que intercalam ensaios e bastidores, revelando como seriam os números e um pouco do trabalho por trás das câmeras. Em todos os momentos fica claro quem estava no comando e o nível de dedicação a que um artista pode chegar. Mais do que simplesmente "fazer a sua parte", Michael Jackson analisa e determina cada detalhe do trablho de toda a equipe, sempre buscando o ideal da perfeição.

Infelizmente não se vê na tela nenhum número completo. Não há ensaios com figurinos e Michael assumidamente poupa a voz e o corpo para o grande momento. Mas, por incrível que pareça, esses detalhes não fazem diferença. O homem desacreditado, derrotado, o doente que não seria mais capaz de cantar e dançar prova-se nada mais do que um mito cruel criado pela imprensa. O que vemos é uma pessoa forte, saudável, feliz e satisfeita. Um cantor com uma voz linda e afinada e um dançarino com energia para muito mais do que cinquenta shows. Enfim, o que vemos no vídeo é o Michael Jackson de sempre.

E os efeitos especiais... Os figurinos (que aparecem rapidamente)... Os cenários... Tudo perfeito, criado para surpreender, inovar e deixar o mundo boquiaberto, bem no estilo que consagrou Michael Jackson. Se incompleto This Is It já se mostrou uma experiência fantástica, quando pronto certamente seria o melhor show de que já se teve notícia. Dificilmente seria superado e certamente jamais seria esquecido.

O filme, considerado por muitos um caça-níqueis, para mim é uma declaração de amor. Uma homenagem de uma equipe que teve o privilégio e a honra de trabalhar com o Rei do Pop. Uma demonstração de gratidão de pessoas que conheceram e conviveram com o homem por trás do mito. E que, como é possível ver claramente, se apaixonaram por ele.

Porque Michael Jackson era assim, apaixonante. Exigente porém extremamente educado. Cativante com seu jeito infantil. Intrigante com sua sabedoria e genialidade. Surpreendente com sua bondade. Era um ser humano extraordinário. E, sem sombra de dúvidas, era um artista completo.

Por tudo isso This Is It é um tapa com luva de paetês na cara dos críticos. Que, por sinal, tem se rendido aos encantos do Rei do Pop e se deliciado com sua arte...

Então é isso: o tempo vai passar e, mesmo que seja apenas em nossas lembranças, Michael Jackson sempre será o melhor. Sempre será Rei.

2 comentários:

  1. Maninha !

    Este filme por si só já é um marco.
    Inesquecível e terno !
    Como era Michael...

    Que bom que abri mão do meu preconceito em relação a família e a dúvida sobre o propósito comercial do filme, para me deixar envolver pela humanidade do maior gênio musical deste século (se não outros !)...

    Não existem palavras melhores para enfatizar seu legado.

    THIS IS IT.

    :)

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