quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Marido e O Cafajeste

Segundo uma grande amiga minha, toda mulher tem um cafajeste em sua vida. Aquela paixão arrebatadora, que não esquece nunca, mas que não dá em nada porque o cara simplesmente não presta.

O cafajeste é aquele cara que sabe seduzir. O cara que é tudo com o que sempre sonhamos. Que tem um corpão, um bom papo, uma boa pegada. É aquele que nos derrete só com o olhar, que faz nosso coração disparar apenas com o som de sua voz.

Às vezes, nem precisamos nos envolver com o cafajeste. Ele pode não passar de uma paixão platônica. Às vezes, nos envolvemos tanto que acreditamos que ele é o homem da nossa vida. Mas, de qualquer maneira, ele deixa uma marca e nunca esquecemos dele. Sofremos e choramos por ele durante anos e anos. E sempre pensamos que, se esbarrássemos com ele por aí, seríamos capazes de qualquer loucura.

Mas o marido, aquele ao lado de quem acabamos passando o resto de nossas vidas, geralmente não é uma grande paixão. É um sentimento mais suave e, ao mesmo tempo muito mais sólido. Ele vai surgindo aos poucos, às vezes tão frio quanto uma amizade. Mas a confiança, o respeito, a admiração e a sensação de estabilidade vão construindo o amor que nos faz querer aquela pessoa ao nosso lado para sempre.

Algumas mulheres podem se apaixonar pelo marido. Mas nunca será como a paixão sentida pelo cafajeste. O marido não faz seu mundo girar nem virar de ponta cabeça. Pelo contrário, ele mantém o seu mundo em ordem, e é por isso que você escolhe casar com ele.

O cafajeste será a paixão da vida de toda mulher. Mas toda mulher pode casar com o amor de sua vida.

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